Olá!
Hoje a postagem não é uma dica nem uma recomendação. Hoje estou do lado do time das mães sem rumo. Para simplificar a história, há uns 15 dias Guingo apresentou umas bolinhas vermelhas nas palmas das mãos que coçavam principalmente pela manhã. Durou alguns dias e passou. De uns 4 dias pra cá a coceira retornou, porém nos braços, coxas, joelhos e agora nas pernas, também abaixo do joelho. Já está chegando nos pés, para vocês terem idéia. Já marquei com a pediatra maravilhosa e de confiança, Dra. Rosane Danon, e amanhã iremos lá mostrar essas coisas horrendas que surgiram no nosso bebê (ah tá, rs). Como suspeita do causador eu considero a farinha de aveia, que comecei a dar pro Guingo quando entrei de férias, ou alguma coisa relacionada a minha gata, que já está há vários meses conosco e acabou de ter quatro filhotinhos.
Vou deixar algumas fotos das bolinhas conforme elas estavam no domingo. Agora já pioraram um pouco. Sintam o drama:
Depois da consulta postarei sem falta o diagnóstico aqui, pois já que este blog foi criado com intuito de ser um "repositório", creio que deixar a informação e o caso registrados poderá ajudar outras mães completamente desesperadas em dúvida como eu.
Beijos.
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Atualizando a postagem:
A alergia foi embora depois de 7 dias. Até hoje não sabemos ao certo o que foi. Nenhum alimento foi identificado como "vilão" e tudo indica que foi uma virose, já que depois das bolinhas ele apresentou coriza, tosse e um pouco de febre.
Uma novidade dessa proporção merece uma postagem. Depois de três longos anos vivendo com seu rechonchudo bumbum dentro das fraldas, Guingo finalmente está as abandonando! Consegue permanecer o dia inteiro bem sem elas, com raríssimas escapadas. A melhor parte é que tanto o número um quanto o número dois estão sendo bem gerenciados por ele.
Sei que muitas mães sofrem com o desfralde e relatam que essa é uma das fases mais difíceis. Aqui em casa optei por não sofrer. Optei por não me aborrecer e deixar meu filho livre para dar esse passo quando ele se sentisse pronto e pudesse verbalizar isso. Tentei umas quatro ou cinco vezes depois dos dois anos e a única coisa que obtive foram uns três dias de vazamento gratuito, muitas roupas de cama para lavar e uma criança chorando pedindo as fraldas de volta. Desencanei. Pensei racionalmente: "Ninguém vai pra faculdade usando fralda. Então mais cedo ou mais tarde ele vai aprender".
E assim foi. Logo depois de completar três anos meu filho vira para o pai antes de tomar banho e diz "Quero fazer cocô no vaso". E fez. E dia seguinte pediu xixi. E está desfraldado, vai a restaurantes e pracinhas desfraldado. Assim, da noite para o dia, sem lágrimas, sem escapes e com muito orgulho.
Muitas pessoas criticavam o fato de uma criança grandinha como meu filho ainda usar fraldas. Nem liguei e continuo não ligando. Pelo menos não o pressionei, não me aborreci e vi como as coisas se resolvem com naturalidade.
A dica que deixo hoje aqui no Repositório é essa: se seu filho ainda não deu aquele passo que você tanto anseia, seja o desfralde, comer sozinho ou dormir a noite toda, talvez a razão é que não tenha chegado a hora dele! O primeiro passo para exercer a maternidade de forma tranquila e consciente é apoiar seu filho, acompanhando seus passos e não o empurrando em direção às conquistas que almejamos muitas vezes por comparações esdrúxulas do tipo - "Ahhh, seu filho ainda não anda? Com essa idade o meu já andava, corria, fazia triatlo..."
Então, mães, muita hora nessa calma. Nossos filhos são capazes, com nosso apoio não há barreira intransponível.
Beijos.