terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bolinhas na Pele

Olá!

Hoje a postagem não é uma dica nem uma recomendação. Hoje estou do lado do time das mães sem rumo. Para simplificar a história, há uns 15 dias Guingo apresentou umas bolinhas vermelhas nas palmas das mãos que coçavam principalmente pela manhã. Durou alguns dias e passou. De uns 4 dias pra cá a coceira retornou, porém nos braços, coxas, joelhos e agora nas pernas, também abaixo do joelho. Já está chegando nos pés, para vocês terem idéia. Já marquei com a pediatra maravilhosa e de confiança, Dra. Rosane Danon, e amanhã iremos lá mostrar essas coisas horrendas que surgiram no nosso bebê (ah tá, rs). Como suspeita do causador eu considero a farinha de aveia, que comecei a dar pro Guingo quando entrei de férias, ou alguma coisa relacionada a minha gata, que já está há vários meses conosco e acabou de ter quatro filhotinhos.
Vou deixar algumas fotos das bolinhas conforme elas estavam no domingo. Agora já pioraram um pouco. Sintam o drama:




Depois da consulta postarei sem falta o diagnóstico aqui, pois já que este blog foi criado com intuito de ser um "repositório", creio que deixar a informação e o caso registrados poderá ajudar outras mães completamente desesperadas em dúvida como eu.

Beijos.



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Atualizando a postagem:

A alergia foi embora depois de 7 dias. Até hoje não sabemos ao certo o que foi. Nenhum alimento foi identificado como "vilão" e tudo indica que foi uma virose, já que depois das bolinhas ele apresentou coriza, tosse e um pouco de febre. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Desfralde


Uma novidade dessa proporção merece uma postagem. Depois de três longos anos vivendo com seu rechonchudo bumbum dentro das fraldas, Guingo finalmente está as abandonando! Consegue permanecer o dia inteiro bem sem elas, com raríssimas escapadas. A melhor parte é que tanto o número um quanto o número dois estão sendo bem gerenciados por ele. 
Sei que muitas mães sofrem com o desfralde e relatam que essa é uma das fases mais difíceis. Aqui em casa optei por não sofrer. Optei por não me aborrecer e deixar meu filho livre para dar esse passo quando ele se sentisse pronto e pudesse verbalizar isso. Tentei umas quatro ou cinco vezes depois dos dois anos e a única coisa que obtive foram uns três dias de vazamento gratuito, muitas roupas de cama para lavar e uma criança chorando pedindo as fraldas de volta. Desencanei. Pensei racionalmente: "Ninguém vai pra faculdade usando fralda. Então mais cedo ou mais tarde ele vai aprender".
E assim foi. Logo depois de completar três anos meu filho vira para o pai antes de tomar banho e diz "Quero fazer cocô no vaso". E fez. E dia seguinte pediu xixi. E está desfraldado, vai a restaurantes e pracinhas desfraldado. Assim, da noite para o dia, sem lágrimas, sem escapes e com muito orgulho.

Muitas pessoas criticavam o fato de uma criança grandinha como meu filho ainda usar fraldas. Nem liguei e continuo não ligando. Pelo menos não o pressionei, não me aborreci e vi como as coisas se resolvem com naturalidade.
A dica que deixo hoje aqui no Repositório é essa: se seu filho ainda não deu aquele passo que você tanto anseia, seja o desfralde, comer sozinho ou dormir a noite toda, talvez a razão é que não tenha chegado a hora dele! O primeiro passo para exercer a maternidade de forma tranquila e consciente é apoiar seu filho, acompanhando seus passos e não o empurrando em direção às conquistas que almejamos muitas vezes por comparações esdrúxulas do tipo - "Ahhh, seu filho ainda não anda? Com essa idade o meu já andava, corria, fazia triatlo..."
Então, mães, muita hora nessa calma. Nossos filhos são capazes, com nosso apoio não há barreira intransponível.

Beijos.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Chegando...

Olá!
Criei esse blog assim meio correndo, durante o trabalho - sim, eu trabalho - porque me dei conta de tudo que vivi e vivo com meu filho até hoje não está sendo registrado da forma como eu gostaria. Ele hoje, com seus 3 anos completos, é uma criança terrível fofa e única, que me proporciona grande aprendizado. Quando ele nasceu eu era jovem (ainda sou, nem vem) e inexperiente. Até hoje me pergunto quem chorou mais durante os primeiros três meses: ele ou eu. Eu chorava de desespero, nervosismo, incapacidade de saber se estava fazendo tudo correto ou completamente errado. E ele chorava... sei lá porquê. Até hoje me pergunto o motivo de um recém-nascido chorar 6 horas seguidas, estando ele alimentado, limpo, confortável e no colo.
Hoje estou certa que desempenho muito melhor o papel de mãe do que ontem. E sei que amanhã estarei ainda melhor. Por isso criei esse espaço. Sempre que possível entrarei aqui contando um evento passado ou presente que possa ajudar ou orientar outras mães fora de si novatas que estejam se sentindo perdidas com alguma situação: um dente que nasceu, uma diarréia pavorosa, aquela gripe que não vai embora ou "por que ele só caga depois que ponho a fralda limpa?" 
Quero fazer desse blog um repositório de memórias e fatos, um lugar que possa me fazer relembrar de tudo que passei, todas as situações que me fizeram evoluir e entrar em total sintonia com meu filho. O caminho é árduo, mas a gente chega lá.